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O sopro mágico das palavras

O sopro mágico das palavras

Ana Cristina Gomes em 16.07.21

Meu querido amigo anjo

Parece que foi ontem, mas o tempo não perdoa no seu cronómetro que não para, e tantos já são os anos que passaram desde o dia em que não tive a possibilidade de te dizer até já. (...)
Ana Cristina Gomes em 11.07.21

A luta do corpo

A relação com o meu corpo tem sido conturbada feita de muitos baixos, de ódio e desprezo. De negligência e apatia. Tantos anos a fechar os olhos quando me olhava no espelho. Odiava o que (...)
Ana Cristina Gomes em 05.07.21

Inquietudes

Na sombra de uma árvore perdida no betão citadino numa tarde de fim-de-semana.Esperava.Ouvi o restolhar das folhas esquecidas na terra seca de uma espécie de jardim abandonado.Escrevia.Virei (...)
Ana Cristina Gomes em 27.06.21

Poema do dormir

Vou dormir Já tinha saudades Deste nada disfarçado Que é tanto e tudo Vou dormir Guardar o silêncio dos teus olhos O som do rasgar da máscara Um vislumbrar de uma estrela cadente Vou dormir (...)
Ana Cristina Gomes em 24.06.21

Fumo

 O fumo do tubo de escape que libertasInebria os meus sentidosE deixa-me numa dormência de amorPor ti Arranca-me esse fumoUma sofreguidão de respirar a tua almaDeixar-me ser atropelada por tiPa (...)
Ana Cristina Gomes em 14.07.21

Dia da Vacina

Hoje foi dia da primeira dose da vacina. Tento não fazer parte dos extremistas, nem dos que vivem em medo nem dos negacionistas. Respeito cada opinião porque é isso que esta Nova Era nos vem (...)
Ana Cristina Gomes em 06.07.21

Ampulheta

Atraíste-me de volta a ti com o teu olhar. Avassalador e libertador.Traíste-me o desapego. Como um mistério indecifrável de amor.A ampulheta da existência indiferente a isso, prossegue o (...)
Ana Cristina Gomes em 29.06.21

Palavras sonâmbulas

Sonâmbula.O sono abandonou-me.Sentia-me como se aqueles olhares fossem balas que se cravejaram no meu peito. Sem as poder tirar.Fiquei a noite fora de mim.Não me apeteceu regressar. Preferi (...)
Ana Cristina Gomes em 25.06.21

Banco de jardim

Um banco de jardim O berço da utopia As raízes ancoradas O meu ser em distopia O sentir em desacato O olhar paralisado Os sentidos dançam quietos O coração dilatado O banco de jardim que (...)