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O sopro mágico das palavras

O sopro mágico das palavras

Dia 45 de confinamento e um cupcake feito de amor

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Já levamos 45 dias de confinamento no corpo e na alma. Mas não podemos esmorecer. Não agora.
O domingo trouxe-nos sol para energizar o nosso lado fogo. A alegria de sentir o quente desses raios de sol na testa.
Um domingo de amor. Feito de pessoas com alma de açúcar e olhos de mel. Sorrisos que me lembram como o amor está em todo o lado. É só sentir e encontrámos-lo com tanta facilidade. Estas pessoas amor são inspiração de horas tranquilas.
Por isso, viciada em amor quero coisas de amor no meu domingo.
Um bolo pode ser sinónimo de amor, quando é feito por mãos que transpiram afeto e carinho quando misturam farinha, fermento e ovos. Quando as natas são salpicadas por essa doçura que a cozinheira tem no coração e que nos oferece em cada bolo que faz. O cuidado nos pormenores que nos encanta os olhos. O talento dela cresce a cada novo bolo que cozinha. A dedicação sem limites para connosco. A perfeição do amor num cupcake.
Este domingo, a minha amiga da
Corrida aos Bolos fez uns cupcakes red velvet para mim para adoçar ainda mais este fim de semana. Para enfrentar a semana ainda com mais amor no sangue que bombeia o coração. O amor nunca é demais.
Degustar demoradamente cada garfada. Deixar o chocolate derreter na boca para se entranhar onde possa ainda não ter amor dentro de mim. A cor do cupcake que pinta o coração da cor da ternura mais genuína.
Às vezes há domingos assim. De confinamento em que um bolo nos enche a casa com o sabor do amor.

Confinamento e tu

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Talvez sejam estes dias de confinamento que estejam a deixar-te ir de mim. Ou talvez tenha chegado o tempo de nos irmos um do outro.
Ou vai na volta não é nada disso quando olhar para ti é sentir o bater do coração no meu peito. Não fortemente como se fosse um foguetão prestes a rasgar a minha pele. É sentir a tranquilidade que um dia me ofereceste. Demorei tempo a torná-la minha. Aos poucos aprendi no teu silêncio a minha serenidade.
Os joelhos não me tremeram. Não houve lágrimas dentro de mim ao ver-te. Nem tristeza. Apenas paz. É só isso que de ti quero trazer.
As tuas mãos nervosas na dança dos teus demónios, abanaram-me o dia. Não os deixes atacarem o teu coração cheio de amor. Pedi ao universo que te guie para nunca te perderes de ti. Porque foste tu que me ajudaste a encontrar-me. Aceleraste sem pressas o meu renascer. Rompeste a escuridão dos meus olhos. Na teu rosto tão bonito descobri o significado da palavra amor no sentido mais puro e sublime.
Não sei. Não sabes. Não sabemos o amanhã, onde tudo é possível. Podem as nossas almas afastarem-se e voltarem e reencontrar-se noutros corpos. Ou os nossos caminhos podem continuar a cruzar-se.
Mas seja qual for a estrada onde estivermos, terás sempre um lugar especial no meu coração. Haverá um cantinho de amor para ti dentro de mim. És um sol que um dia iluminou a minha vida. Que acendeu a luz do meu coração. És estrela que ateou os meus sonhos. Os teus olhos abraçaram-me a alma de afetos.
És mar de emoções que me enfeitiçou pela vida.
Quando escrever amor irei sempre lembrar-me de ti.

Imagem : Internet

Dia 42 de confinamento e a loucura Outlander continua....

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Dia 42 de confinamento e venho fazer uma atualização do meu estado mental. Tenho a informar-vos que piorou! Já não era suficiente estar a ver a temporada 4 e 5 ao mesmo tempo, agora acrescentei mais um pouco de insanidade.
Sim, o meu estado de loucura é por causa do Outlander ou achavam que era o quê?! Quem me conhece já sabe que entrei numa espiral sem retorno. Isto é um vício daqueles que quando começa a correr nas veias, está tudo perdido. E eu perdi-me logo no primeiro episódio quando conheci o Jamie e a Claire. Uma série com livros só podia dar nisto, não fosse eu uma apaixonada por livros e palavras.
Então, aqui a Ana achava que ia fazer uma pausa nas leituras Outlander, descobre que há momentos que estão na temporada 5 que são do livro 6. Para tudo! O quê? Como?! Não pode ser! E eu não li isso. Uma luta contra o tempo aproxima-se.
Vou disparada à prateleira Outlander, agarro nos dois volumes da saga. Mas não achem que os arranquei à força. Ai de quem tratar mal os meus livros!!! Com cuidado e amor, respirei fundo, ao ver um total de 1500 páginas. Coragem eu tenho! Pudera, se me meti nisto foi por vontade própria, tenho de ter essa coragem. Não foi o Jamie que veio aqui de espada em riste obrigar-me. Quer dizer, até podia ter sido, que não me importava muito!!!
E agora vamos lá continuar a leitura do Outlander e a ver duas temporadas em simultâneo.
Quando a insanidade chega, não há nada a fazer. Só resta continuar a alimentar esta minha paixão transcendente por esta saga de vidas.

Dia 41 de confinamento e às 18h10 ainda há sol

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Dia 41 de confinamento. E já estamos no final de fevereiro assim sem darmos conta.
Eram 18h10 quando sai de casa. Em teletrabalho nem vamos reparando que a noite vai chegando cada vez mais tarde. O salto de pardal nos dias a acontecer.
Altura de tornar as roupas mais leves. As leggings em vez dos jeans. Trocar as longas parkas pelos casacos mais curtos. Apanhar o cabelo com as fitas a dançar ao vento. Começar a vestir a primavera que floresce.
Sair e respirar sol. Não é o cenário idílico. Mas olhar estas nuvens cor de fogo que se dissipam no céu é olhar a coragem que temos de agarrar em nós neste período tão turbulento. Lá longe, o horizonte cheio de luz. Essa luz que nunca podemos deixar de procurar em nós porque ela existe. Só temos de saber encontrá-la e mostrá-la sem vergonhas como o sol se mostra com todo o seu esplendor.
O aroma a final de tarde que se entranha no bater do coração. Aquela tranquilidade de renascer com as flores. A suavidade da estação primaveril a fazer cócegas à nossa pele.
Os sorrisos que são mais nítidos nos olhos que agora passeiam por aí sem as sombras das árvores a ofuscarem o seu brilho.
Uma foto no meio da cidade. Tão corriqueira. Uma volta rápida. Mas não é por isso que não podemos encontrar algo de belo nesses breves minutos que caminhamos por aí.

Dia 40 de confinamento e a memória do mar

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Chegamos ao dia 40 de um confinamento que nos parece eterno. Dizem-me as memórias das redes sociais que em 2020 por esta altura estava serenamente a olhar o mar meu. A Covid ainda parecia uma realidade paralela, longe do nosso país. Não imaginávamos os dias que se estavam a preparar para se instalarem nas nossas rotinas. As máscaras pairavam lá longe no horizonte como se nunca fosse uma verdade palpável no nosso rosto.
Eram tempos soltos. De podermos estar sem medos ou restrições em conversas com o mar. Quando o sol nos aquecia o corpo e tornava a nossa face naquela cor rosácea. Quando tudo parecia simples. Ir à praia era um passeio tão casual.
Há um ano não me imaginava a escrever a palavra confinamento por tantos dias seguidos. Um diário com este tema parecia ser um filme de ficção científica. Afinal é a minha biografia de tempos de mudança. Da nova Era.
Aprendemos que tudo pode mudar num instante. O hoje pode não ser igual ao amanhã. Viver o aqui e agora é prioridade.
Este cenário da foto é, agora, para mim uma espécie de miragem. Um doce sonho. Não sei quando poderei voltar a sentar-me frente ao mar e falar com ele sem relógios ou máscaras.
Hoje, a memória de um mar e sol veio até mim. Não para chorar de saudades. Mas para me lembrar da tranquilidade que sentia na dança das ondas do mar. Para sentir essa paz onde quer que esteja.
Trazer esta paisagem para o meu quotidiano. Às vezes há sóis por aí que me são tanto amor como se me trouxessem no coração. Que nunca se esquecem de mim. Que são a temperança de emoções. Olhos que sorriem como se fossem mel e me aconchegam a alma. Pessoas assim tão bonitas como o mar e sol. Porque o amor está nos nossos olhos. E ao respirarmos amor recebemos gestos em amor. Por mais simples que sejam.

A manhã do dia 39 de confinamento

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Amanhece o dia 39 de confinamento em mais uma semana de trabalho por casa.
O céu está de um azul transparente. De tom cristalino. Nem parece que tivemos um sábado de chuvas intensas. O sol já brilha e ainda pouco passa das 8h30. Já se sente o aroma a primavera no ar. As manhãs chegam mais cedo e as noites começam a anunciar-se mais tarde. A época das flores tão perto.
Estamos em confinamento. Não posso estar nos meus bancos do jardim de livro ao colo porque os bancos estão selados e as minhas esplanadas matinais estão fechadas. Arranjar alternativas.
O dia de trabalho aproxima-se. O picar o ponto já pisca no computador.
Entretanto ainda tenho os meus minutos do pequeno-almoço.
Os pardais e melros cantam para mim no som que entra pelas frestas das janelas. O tempo está convidativo a estar lá fora. Pego na chávena com o meu unicórnio, naquele tamanho preferido da minha avó. Com o café de cereais que ela tanto gostava logo pela manhã e que agora passou a ser hábito meu. As heranças surgem assim de forma inesperada.
Deixo-me estar na janela ainda com a humidade da noite. A sweat aquece os braços. O café ferve ao entrar no corpo.
Fico por ali tranquila a observar as hortas. As couves que nascem. A terra revolvida para novas colheitas. A água silenciosa para deixar os pássaros andarem por ali à procura de migalhas.
A escola fechada. Os carros estacionados. Uma rua calma. Tudo tão sereno. Temos de aprender essa serenidade no coração.
Os minutos passam devagar enquanto o café calmamente vai sendo bebido.
Às vezes precisamos de momentos aparentemente tão banais para olharmos para a simplicidade da vida.
Às vezes estes minutos só nossos são mesmo só para nós. Para estarmos connosco mesmos. Nesse tempo tão precioso para nós.

Uma estranha laranja no dia 38 de confinamento

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Ao dia 38 de confinamento, de mais um domingo sem passeios, quando pensamos que o terror pode estar a tomar conta da nossa mente quando estamos na frutaria e vemos algo peculiar como uma laranja sanguínea. Tirar e voltar a pôr óculos, porque agora as lentes de contacto também estão confinadas à espera de tempos soltos. Ler e reler. Afinal diz mesmo que é laranja sanguínea. Um nome que a sua leitura nos remete para algo tão denso como sangue.
Incentivada por uma forte curiosidade, pus algumas dessas laranjas enigmáticas no saco. A sobremesa do almoço estava definida.
Almoçar na expetativa da descoberta que iria fazer de seguida.
Num ritual, colocar a laranja no prato, cortá-la ao meio, observar as suas cores. Pesquisar mais sobre esta laranja tão enigmática. Saber, conhecer o que estava no prato à minha frente.
Saborear a medo, sem saber que travo iria encontrar, se doce, amargo ou misto de desconhecido. Explorar sabores que me entravam nas veias.
Os pigmentos a vermelho fizeram-me lembrar o amor. Como o amor pode salpicar tudo de beleza, até mesmo uma fruta com um nome estranho.
Uma laranja de cores vibrantes que nos fascinam os olhos. Como o nosso olhar deve estar sempre atento nos pormenores. Para brilhar.
Às vezes temos de arriscar sem medos. Explorar o misterioso.
Nunca sabemos se podemos encontrar o sabor ou a cor do amor em algo tão estranho.

Diana Gabaldon "Outlander_A Cruz de Fogo (vol 5)"

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1327 páginas depois, termino o quinto livro “A Cruz de Fogo” da saga Outlander. Quase dois meses de leitura calma e tranquila, tal como o livro é.
Para mim, um livro para os verdadeiros fãs de Jamie e Claire, pois é muito descritivo de quotidiano, rotinas, da construção de família, de negócios, da vida em comunidade, da preparação para a guerra. Não há momentos de grande clímax, daqueles que nos deixam atordoados, em todo o livro, pois a violação do último episódio da temporada 5 pertence ao livro 6. O final de “A Cruz de Fogo” é leve, sem deixar aquele travo de ansiedade sobre o que se irá passar a seguir. Fica no ar que Brianna e Roger decidem ficar pelo passado sem quererem voltar à sua era, os anos 60, ao perceberem que o filho, o pequeno Jemmy pode viajar no tempo (o sequestro de Brianna por Bonnet também não é deste livro…).
Começamos o livro pelo tão esperado casamento de Brianna e Roger. A Assembleia e o atiçar a cruz de fogo, que dá título ao livro, é um momento de profundo simbolismo de toda a força e carisma de Jamie Fraser.
Também assistimos ao casamento de Jocasta e Innes que tem páginas e páginas com situações triviais e caricatas e outras com algum suspense, mas não que nos faça ler avidamente.
O momento que talvez nos faça acelerar a leitura é quando numa sequência de propositados equívocos, Roger é condenado à morte. Toda a descrição desta situação é densa pelas sequelas físicas e psicológicas que Roger irá enfrentar. Também Jamie irá ser atacado por uma cobra, mas esse episódio é acima de tudo o aproximar de Jamie e Roger, algo muito aguardado por todos, embora Jamie também tenha a sua quota parte de dor física e onde o amor por Claire é tábua de salvação.
Outra passagem no livro de contornos sombrios é o encontro com os Beardsley, no livro muito mais intensa, negra e longa do que na série e que nos deixa agoniados de ler, não por estar mal escrita, mas pela escuridão que paira no ar.
Temos páginas ligeiras e Jemmy, encanta-nos como a criança que é e com algumas situações que nos farão sorrir.
Há tantos e tantos momentos que poderia aqui enumerar, mas nada como ler.
Confesso que passei a maior parte do livro à espera do regresso do meu querido e adorado Ian e eis que só nas últimas páginas o revejo. Devia ter aparecido mais cedo na história, seria uma mais-valia. Ian traz consigo um caderno com relatos de outros viajantes do tempo, e isso deixa-nos um pouco curiosos para saber se haverá desenvolvimentos nos livros seguintes. Mas não é aquela vontade louca, como se fosse uma situação com as nossas personagens.
Sabendo que alguns momentos da temporada 5 são relativos ao livro 6, se precisasse de mais motivos para agarrar em dois volumes com um total de quase 1500 páginas, esta podia ser uma das razões. Não que eu esteja totalmente viciada no Jamie e Claire. É só impressão!
Mais do que livros, Outlander é uma história que se entranha nos poros da nossa pele, nas frestas da nossa alma e se aloja no nosso coração.
Haverá livros que apreciamos mais do que de outros, mas a vida é mesmo assim. Há momentos que nos gostamos mais do que de outros. E Outlander é uma vida contada em palavras.
“Se as minhas últimas palavras não forem «Amo-te», tu saberás que foi porque não tive tempo”, assim é o desfecho deste livro. Sublime este amor que me apaixona cada vez mais.

Dia 37 do confinamento e o vício de Outlander

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Ao trigésimo sétimo dia de confinamento, estou oficialmente em insanidade mental. A Outlander dependência toma conta de todas as minhas veias e de todo o discernimento lógico de uma saga.
Vejamos!
Estou nas últimas 80 páginas do livro 5 "A Cruz de Fogo" (para um livro de 1300 páginas é mesmo o fim!). Agora já estou autorizada por mim mesma a ver todas as séries (sim, há tanto nos livros que fica de fora das séries!). Há que ter coragem para tantas páginas! Eu sei que consigo!!
Mas como ainda não investi na Netflix e como a minha box está em mercúrio retrógrado de forma permanente (sim, assunto em lista de espera para voltar a melgar a NOS). Ou seja, estou dependente do que vai dando nos canais para ver. Qual queixar, qual quê?! As séries até estão a seguir a minha calma e tranquila leitura de tantos livros, daí estar a ver a temporada 4. Já por si é um risco, não vá andar a misturar cenas dos dois livros, já que o livro 5 é feito de quotidiano das personagens.
E hoje enlouqueci totalmente porque comecei a ver a temporada 5 (há que ser precavida, não vá tão cedo não ser repetida!).
Confirmando a loucura absoluta : leitura do final livro 5, início temporada 5 da série e estar no episódio 7 da temporada 4. Parece mesmo de alguém que perdeu o juízo!! Não posso é estar distraída (credo, como poderia tal acontecer quer no livro ou na série, o Jamie não me ia perdoar!!) para seguir todas as histórias no seu momento.
E sim, confesso que sou uma viciada-dependente de Outlander com muito orgulho!!
Adoro tanto este meu lado de loucura que poucos compreendem de como os livros podem ser tão apaixonantes!! E levarem-nos a fazer coisas como estas!

Dia 36 de confinamento e as palavras

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Dia 36 de confinamento que transborda em palavras, essa minha paixão maior que trago no coração e nas mãos.
Escrever o viver, os momentos, as emoções, o sentir, tudo aquilo que possa ser escrito. Escrever quem sou. Como olho a vida. Como a abraço dentro de mim. Expressar no papel o amor e medo, as alegrias e tristezas, a dor e o amor, as lágrimas e as gargalhadas.
Pediram-me para escrever sobre liberdade. Quis fugir aos clichés normais do tema. Ao que todos estamos habituados.
Escrevi sobre a liberdade que está dentro de nós. Às vezes somos a nossa maior prisão. E somos nós mesmos que castramos essa nossa liberdade. Escrevi-me num processo de vulnerabilização. Sem medo de mostrar quem sou a estranhos. Que sensação apaziguadora esta, escrever-me sem máscaras.
O dia também me deixou partilhar outras palavras mais leves, mais soltas a colegas que me conhecem há mais ou menos tempo. Mostrar como podemos escrever paz e tranquilidade em confinamento. Como podemos ver esperança e sorrisos à nossa volta de forma tão simples. Partilhar palavras de quem sou e como sou nos meus dias.
Depois, já depois de trabalho terminado, cruzar-me com os teus olhos na minha direção. Uma fonte de inspiração que me torna na pessoa que verdadeiramente sou. Há tanto de ti nas palavras que escrevo, mesmo que sejam as mais triviais. Mudaste-me o meu olhar na escrita. Tornaste-a a minha essência.
Foi mais um dos muitos dias de confinamento. Mais um fim de semana em casa que se aproxima.
Mas vou de alma serena, porque escrevi. E às vezes é no mais simples que está aquilo que mais nos é amor.

Imagem : Internet

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