Exaustão!
Às vezes há uma exaustão que me derruba. Uma solidão que me rouba a esperança em dias felizes. Os pesadelos do cansaço que o coração carrega.
Sinto-me exausta como se os teus olhos me quebrassem as minhas defesas. Aqueles olhares nossos que deixam a minha ferida a descoberto. Vulnerável. E sem te poder abraçar. Os meus braços vazios de amor.
Sinto-me exausta como se o teu rosto me ajoalhasse as minhas pernas na estrada que fere a minha pele. O negro do alcatrão que se espalha no meu sangue. A escuridão nos meus dias. O amor que me cega os sentidos. O amor por ti que me pode acordar para a vida. Só o amor pode desfazer esta minha exaustão que se instalou no meu corpo. Uma exaustão que desmaia o meu coração e a minha alma. E me deixa assim de sonhos perdidos.
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