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O sopro mágico das palavras

O sopro mágico das palavras

Falar de amor ao dia 49 de confinamento

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49 dias de confinamento e às vezes fico sem saber o que escrever quando os dias são rotinas caseiras.
Vi esta imagem pela manhã num scroll pelo facebook. Guardei-a imediatamente porque ressoou em mim esta mensagem.
Depois vi-te. E soube que hoje as minhas palavras seriam coração e amor. Aquela pessoa de olhos de amor. Aquele que não deixou o meu coração adormecer na apatia da solidão. Aquele que nos sonhos me sussurrava para acordar e abrir os olhos para o amor. Porque a minha visão do amor estava deturpada. Fui aprendendo aos poucos como o amor é tão lato, como tudo pode ser sentido com amor. Como o amor só pode existir aos nossos olhos se nos amarmos. Sem isso, não há amor. É uma travessia dura. Uma longa viagem com quedas, tropeções, arranhões e feridas em sangue. Até o amor chegar ao nosso coração e nesse momento há um renascer de quem somos. O nosso verdadeiro eu aparece dentro de nós. Porque o amor nasceu-nos para a vida. A nossa centelha divina reencontrou-nos.
Quando passamos a caminhar em equilíbrio e mente e coração andam de mãos dadas, numa total sintonia. A estrada tem um sentido único.
Na fase de pandemia que vivemos. Tempos incertos e instáveis. Quando muitas vezes o pânico turva o discernimento. Quando o respeito por nós e pelos outros desaparece no meio do alarmismo.
Nesta época que atravessamos, o amor é cada vez mais urgente. O nosso coração tem muito trabalho a fazer. Manter o amor por nós para levarmos o amor aos outros. É preciso amor nos nossos dias para ultrapassarmos este colossal desafio.
Sem amor iremos definhar lentamente.
Por isso, falemos com o nosso coração para o amor nunca morrer. Cuidemos dele.
Há uma emergência por amor, hoje mais do que nunca.

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