Os meus 38
E de repente, chegaram-me os 38 ao cartão de cidadão, às velas do bolo e aos balões na minha mão.
Não deixo que me pesem nos ombros ou no meu rosto. Não permito que me envelheçam a alma. Quero que me deixem ser a criança que tenho resgatado dos meus abismos emocionais.
Que me tragam as aprendizagens para continuar a crescer como pessoa. Caminhar ao encontro de quem sou. Para os meus olhos serem a minha essência.
Os meus 38 que agora chegaram com o sol, com a luz que preciso e todos precisamos ser, têm muitas histórias de invernos. Histórias essas que me ensinam e que não esqueço porque fazem parte de mim. São capítulos da minha estrada. Do livro que diariamente escrevo. Que me ensinaram a importância de olhar o sol a cada manhã de acordar.
Nunca fui muito destas coisas dos balões e das festas, mas aprendi como cada momento é especial. E os meus 38 mesmo em anos atípicos são especiais, porque são meus e só por isso, merecem sorrisos. Porque aprendi que mereço sorrisos e alegrias.
Agradeço a todos que no meu dia com as suas palavras me ajudaram a começar uma nova página da minha vida, os meus 38. Obrigada por fazerem parte do meu caminho e por tantas vezes me ajudarem a aprender-me.