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O sopro mágico das palavras

O sopro mágico das palavras

Uma Sintra vazia

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Podia ser uma qualquer vila desertificada do interior do país. Mas não. Estou em Sintra. O relógio diz-me que são 10h. Vazia de gente. Sem carros. Os autocarros para a Pena sem passageiros.
Um fazer tempo para a marcação no espaço cidadão. Caminhar até à vila e voltar. Respirar o verde de nariz a descoberto.
Sem praticamente ninguém nesses passeios. Sem me cruzar com conversas faladas noutra línguas. Quietude inquietante.
Lojas fechadas. Outras tantas sem clientes. Os travesseiros sem gulosos a salivar e o Café da Saudade sem filas de espera. Desalento.
A magia de Sintra hoje estava silenciosa. Podia ouvir essa magia de lágrimas de saudades dos olhos encantados de quem se apaixonou por si. Sintra, passeios e lugares viciantes. Sem os seus viciados em amor e história.
Sintra, espelho de solidão.
Sintra de alma triste e coração despedaçado.

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